



As demissões, que atingem ainda outros profissionais contratados sob forma de Contrato Emergencial, foram determinadas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul. A primeira decisão contrária as contratações realizadas em 2007 já havia sido publicada em 2008. No entanto, a Assessoria Jurídica do Executivo recorreu e a decisão judiciária final confirmou a irregularidade, exigindo afastamento imediato dos profissionais. Gauer salienta que, de forma alguma, as demissões tiveram caráter político ou para contenção de despesas. “Acreditamos muito no trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e a equipe afastada era indispensável para o atendimento de saúde que buscamos em nosso município. No entanto, não tínhamos mais alternativas. Agora, é preciso buscar amparo legal para voltarmos a estruturar a equipe, o que deve acontecer, o mais breve possível, sob a forma de concurso público”, destaca.
O Executivo estuda medidas para acelerar a realização do concurso público, previsto para ocorrer até o final deste ano. Não está descartada, inclusive, a possibilidade de antecipação do processo específico para suprir os cargos de Agentes Comunitários de Saúde. Com o afastamento de 12 profissionais, a secretaria municipal de Saúde segue com 24 agentes para cobertura dos Programas de Saúde da Família. A intenção, no entanto, é ampliar as equipes de ACS e a área de cobertura nos próximos anos. No momento, o secretário Vilson Gauer pede paciencia à população das localidades de Santa Mônica, Itaipava das Flores, bairro Aviação, Picada Mariante, Picada Nova, Santa Tecla, Gressler, Vila Tata, Cruzeiro, Monte Belo, Sexto Regimento, Linha Lucena, Linha Cipó, Santos Filho, Estância São José e Linha Cerrito que, por enquanto, ficam desatendidas do trabalho de seus agentes.

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