Sandra Costa foi assassinada com 22 facadas, após concordar em conversar com Antônio Jovelino
Gazetaweb- com Dulce Melo
Na próxima quinta-feira (26), acontece em São Miguel dos Campos, o julgamento de Antônio Jovelino dos Santos, acusado de matar com 22 facadas a agente de saúde Sandra Costa de Castro, de 27, sua ex-mulher. Ele ficou preso durante três anos, na Delegacia Regional da cidade, mas aguarda o julgamento em liberdade.A família da agente de saúde diz que aposta na Justiça para ele receber pena máxima e que fará manifestação em frente ao Fórum para pressionar as autoridades e chamar a atenção da sociedade para a barbárie ocorrida em setembro de 2005, na Rua Diógenes Celestino, bairro Geraldo Sampaio, onde a vítima morava.
A prima de Sandra, Jaquelina Costa, disse que a família enxerga o assassino como “um homem frio e calculista”.
“Ele esperou todo mundo sair da casa dela para cometer o crime e ainda se fingiu de morto. Quando chegamos lá, encontramos o criminoso em cima da minha prima, imóvel, todo sujo de sangue, como se estivesse sem vida”- pormenoriza Jaquelina.
A mãe da vítima, Marlene Veríssimo Costa, com quase 60 anos, vive, segundo ela, emocionalmente abalada durante todo o período de espera do julgamento. “A minha tia ficou arrasada e não se recuperou nunca mais. Sofre muito desde aquele crime cruel”- enfatiza.
A defesa do caso ficará por conta da Defensoria Pública, enquanto a do réu será feita pelo advogado identificado como Sandro, de São Miguel dos Campos.
Caso
Sandra e Jovelino eram casados. Ela agente de saúde e ele, segundo a família da vítima, estava desempregado e decidiu tentar a vida em Minas Gerais. Essa seria a razão pela qual teriam se separado.
Uma semana após, ele voltou, arrumou emprego no posto de combustíveis Prismel, mas, inconformado, começou a seguir Sandra.
“No dia do crime teve uma festa em família na minha casa e eu estava com minha prima quando ele ligou dizendo que precisava falar com ela com urgência. Marcaram para a noite na casa de Sandra, onde ele havia morado com ela. À noite, algumas pessoas estavam no local, inclusive minha tia e ele. Assim que todos saíram, ele fechou as portas, ligou o som e a televisão bem altos e matou minha prima”- declara Jaquelina.
O motivo seria ciúmes e a não aceitação da separação, de acordo com a família.
FONTE:gazetaweb.globo.com
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