Agentes comunitario de saúde realizam protesto em Campina Grande
Leonardo Barros
Do Jornal da Paraíba
Cerca de 100 agentes comunitários da saúde que trabalham nos Postos de Saúde da Família (PSF), em Campina Grande, fizeram ontem uma mobilização em frente à Secretaria de Saúde, na Avenida Assis Chateaubriand, e depois no Centro de Saúde Dr. Francisco Pinto, no Centro, onde estava sendo realizada a inauguração dos novos serviços oferecidos pela Prefeitura. Durante o protesto, o trânsito nas ruas do Centro foi prejudicado.
O objetivo da mobilização em frente ao Centro de Saúde era chamar a atenção do prefeito Veneziano Vital do Rêgo e entregar uma pauta com as reivindicações. Os agentes pedem um reajuste salarial de R$ 581 para R$ 651, sendo pagos no mesmo dia, sem os atrasos que atualmente chegam a 15 dias, além de melhores condições de trabalho. Segundo Napoleão Maracajá, presidente do Sindicato de Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), no dia de ontem foi feita uma paralisação de advertência, mas a categoria pode deflagrar greve. As reivindicações dos agentes são de que a prefeitura aumente o valor das gratificações.
Segundo Fabrício Pereira, que trabalha há seis anos como agente de saúde, o valor que a prefeitura está oferecendo é inferior ao que eles deveriam receber. “Eles dizem que devemos receber apenas R$ 630, mas na realidade é R$ 651”.
O secretário de Saúde do município, Metuselá Agra, informou que todo mundo sabe que os agentes de saúde fazem parte de um programa federal, e a prefeitura teve a responsabilidade de desprecarizar a situação dos agentes. “O piso salarial desses agentes é de um salário mínimo, mas em Campina Grande pagamos R$ 542, e eles ainda tiveram um reajuste de 10% em cima da insalubridade, fora o reajuste do próprio salário mínimo de 12%, ou seja, 22% de aumento”.
Metuselá afirmou que o Ministério da Saúde fez uma majoração de um dos recursos do programa dos agentes comunitários e que o salário saiu de R$ 581 para R$ 630, por componente desse grupo de trabalhadores, a partir de novembro. “Eles acham que esse é o salário deles e na realidade não é. Esses recursos vêm em portaria e de forma bem clara que é para a desprecarização dos contratos dos agentes comunitários, ou seja para pagar salário, mas toda a parte patronal,ou seja, nós ainda complementamos com mais de R$ 55 mil para a aquisição de fardamentos, bonés, filtro solar, e tudo isso são recursos do município”.
Sobre o protesto dos agentes de saúde durante a inauguração dos serviços oferecidos no Centro de Sáude Dr. Francisco Pinto, o prefeito Veneziano disse que a mobilização não tira o brilho da inauguração e não preocupa a prefeitura.
“Lastimamos que ainda existem pessoas fazendo uma mobilização com um contingente de 30 a 50 pessoas de mais de 600 agentes, porque todas as demandas até mesmo agora, menos de dois dias, nós decidimos ampliar o valor das gratificações repassadas pelo Ministério da Saúde em parceria com a prefeitura”, esclareceu.
fonte:www.paraiba1.com.br/
Roberto tambèm não è sò na paraiba,mais especificamente em Campina Grande,aquei em São Tomè(RN)estamos passando por essa mesma situação a prefeitura nos paga apenas 465+93 de insalubridade.Gostaria de saber o que podemos fazer para podermos receber os 651 sem que seja tirado nenhum cetavo do que o ministerio nos repassa.
ResponderExcluirOi Roberto parabéns pelo seu blog, é bom ter alguém tão informado como parceiro de trabalho continue nos dando noticias, aqui em Campina Grande estamos meio perdidos
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