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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O serviço de prevenção ao combate à dengue, no entanto, não pode parar, pois colocará a cidade em risco de nova epidemia


Uma senhora de mais de 70 anos liga para a Gazeta: - Moço, estou nervosa, um homem se identificou, com crachá, como agente da Zoonoses, entrou em casa e pediu para eu sair para ele borrifar veneno contra a dengue. Quando ele foi embora, notei a falta de um telefone sem fio e de um toca-fitas. Ele ainda tentou abrir uma gaveta que estava fechada com chave, mas não conseguiu. O que eu faço?

Esse é apenas um caso do golpe que vem sendo aplicado por falsos agentes de Saúde na cidade. As vítimas, geralmente, são idosos. Eles usam máscara comum e até o equipamento para aplicar o inseticida. A ação dos bandidos está prejudicando o trabalho dos verdadeiros agentes do Centro de Controle de Zoonoses, pois muitas pessoas estão recusando a abrir suas residências.

O serviço de prevenção ao combate à dengue, no entanto, não pode parar, pois colocará a cidade em risco de nova epidemia. O agente do CCZ utiliza o 'nebulizador' equipado com motor, o que não ocorre com os falsos agentes. Antes de abrir a porta para um agente de Saúde solicite o documento e leia-o com atenção, verifique se o carro do órgão está acompanhando o serviço e em caso de dúvida, chame a polícia.

Os filhos devem instruir os pais sobre esse tipo de golpe e outros e deixar em local de fácil acesso números de telefones para que eles possam ligar. Orientá-los, ainda, a nunca abrir a porta para desconhecidos, não informar senhas ou preencher cadastros pessoalmente ou por telefone.



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Golpe da dengue

Dupla de vigaristas Falsos agentes de saúde entram nas residências, principalmente de idosos, para roubar objetos e documentos

ADRIANA FEREZIM
Especial para a Gazeta


Pelo menos dez pessoas já foram vítimas de falsos agentes de saúde. Eles pedem para entrar nas residências, para verificar focos do mosquito transmissor da dengue e, roubam ou furtam os moradores, a maioria idosos.

No último sábado, uma senhora de 74 anos, moradora da região central da cidade, teve o RG levado pelos bandidos, segundo o boletim de ocorrência registrado no plantão policial.

Na ocorrência, ela conta que um indivíduo chegou na porta de sua residência sábado, por volta das 12h30, e identificou-se como agente de saúde que iria verificar a existência de focos da dengue no interior do imóvel. Ele solicitou os documentos pessoais dela, que forneceu. Passada algumas horas percebeu que seu documento tinha sido furtado e foi até o plantão registrar a ocorrência.

Em outros casos, os bandidos roubaram objetos da casa. Em um deles, levaram o cartão do banco e ainda ligaram para a vítima, como se fosse da agência bancária, solicitando a senha.

A Gazeta apurou que eles já agiram na Cidade Alta, São Dimas, Paulista, Centro, Nova Piracicaba, Vila Rezende e Jupiá. Os bandidos agiram em dupla. Os dois seriam magros e morenos claros. Um tem estatura alta e o outro mediana. Eles apresentam crachá e em alguns casos utilizam uma máscara comum (branca) e dizem ao morador que vão aplicar inseticida na residência.

ALERTA. De acordo com o encarregado da equipe de combate à dengue da Secretaria de Saúde de Piracicaba, André Rossetto, o problema tem afetado o trabalho de prevenção, porque as pessoas estão deixando de permitir a entrada dos verdadeiros agentes para combater o mosquito Aedes aegypti. “A cidade está em situação de risco e a verificação nas casas é importante para evitarmos uma epidemia e que ocorram óbitos; esses bandidos devem ser presos”.

Ele explicou que os funcionários da equipe da dengue não estão aplicando inseticidas no momento. “Isso é feito somente quando há um caso da doença na residência e nosso equipamento é de uma bomba costal, que tem motor. O agente utiliza uma máscara especial e uma vestimenta apropriada, com luvas e botas. Outro detalhe importante, é que para esse serviço sempre tem um veículo oficial junto na rua”.

NÚMERO

10 pessoas teriam sido vítimas de falsos agentes de saúde

Agentes da dengue atuam em 12 pessoas

Os agentes de saúde das equipes de combate à dengue estão nessa semana na região da Vila Sônia, segundo André Rossetto.

Eles são identificados com crachás com foto, vestem camiseta branca ou azul com inscrição da Secretaria Municipal de Saúde e estão sempre num grupo de dez a 12 pessoas, acompanhadas de um supervisor e um veículo oficial com motorista. “Nós nunca ligamos para agendar visitas. Na dúvida, antes de abrir o portão, o morador deve solicitar o RG do agente e telefonar para o 156, que tem a relação de todos os nossos funcionários e informa sobre o endereço onde as equipes vão atuar. O grupo também sempre percorre todas as casas da rua. O morador pode ainda telefonar para o vizinho para saber se já passaram na casa dele, como precaução”, orienta Rossetto.

Ele explica que todas as manhãs, a Rádio Educativa FM informa sobre os locais onde as equipes farão o combate com a vistoria nas casas.

ARRASTÃO. As equipes que entram nas casas trabalham somente durante a semana. Aos sábados, a Secretaria de Saúde promove o Arrastão Contra a Dengue. O próximo será dia 5 de dezembro, na Vila Cristina, Itapuã e Monte Líbano. “Nesse evento participam mais de 120 pessoas, todas identificadas. São colocados cartazes nos bairros avisando os moradores sobre a campanha”, disse.




fonte:www.gazetadepiracicaba.com.br

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