CCJ dá parecer favorável à PEC de 2 salários mínimos a agentes de saúde |
Assessoria do Mandato
Ela é de autoria do deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT). O relator da matéria na comissão foi do também deputado federal Mauro Benevides (PMDB-CE). Agora a PEC segue para análise em uma comissão especial, onde haverá outro relator e posteriormente para votação em plenário.
Na prática, a proposta de Valtenir acrescenta parágrafos ao artigo 198 da Constituição Federal para regulamentar “a responsabilidade financeira da União, co-responsável pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na política remuneratória e na valorização dos profissionais”.
O relator esclareceu em seu voto que a PEC analisada retira do cálculo de limites de despesa de pessoal os recursos a serem repassados pela União para os municípios pagarem os profissionais, como prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que evita que os administradores extrapolem os limites da legislação.
“Não há qualquer outro óbice à aprovação em relação à aludida proposta do nobre deputado Valtenir. Em face do exposto, nosso voto é pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 22, de 2011”, informou.
O deputado autor da proposta disse que “a PEC está bem clara e define que os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias não ganhem menos do que dois salários mínimos”.
Na Câmara dos Deputados também tramita o Projeto de Lei 7.595/2006 e apensados, que fixa dois salários mínimos para os agentes a partir de janeiro de 2016. Ele tramita na Casa em regime de urgência.
O patamar seria alcançado a partir de aumentos aos poucos, com os mesmos critérios de reajuste do salário mínimo (índices oficial de inflação, o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, e de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Atualmente o governo federal repassa às prefeituras o valor de R$ 750 como incentivo para pagamento dos agentes.
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