CURITIBA - O corpo da fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que morreu no terremoto no Haiti, chegou nesta sexta-feira, 15, ao Palácio das Araucárias, sede do governo do Paraná, onde será velado. Uma missa apenas para familiares será realizada antes da cerimônia.
Vindo de Brasília, o caixão desembarcou no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e de lá seguiu para o palácio em cortejo.
O chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o senador Flávio Arns (PSDB-PR) estavam no mesmo voo.
Uma outra missa, realizada pelo cardeal primaz do Brasil, Geraldo Majella Agnelo, será realizada amanhã, assim como o enterro. O irmão de Zilda, o arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, não deve viajar à capital paranaense. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), já confirmaram a presença no velório.
Médica pediatra e sanitarista, de 75 anos, Zilda foi fundadora da Pastoral Da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. Presente em todos os estados do Brasil e em mais 20 países, a Pastoral da Criança tem mais de 240 mil voluntários capacitados atuando em 40.853 mil comunidades em 4.016 municípios. Acompanha quase 95 mil gestantes e mais de 1, 6 milhão de crianças pobres menores de seis anos.
Freira se salva
Também veio no avião a freira brasileira Rosângela Altoé, de 55 anos, da Congregação Imaculada Conceição, que estava na mesma igreja em que o teto desabou e onde Zilda morreu.
Rosângela estava a três metros da fundadora da Pastoral da Criança e sobreviveu sem nenhum ferimento. A secretária disse que no momento do terremoto ela tinha se afastado de Zilda, para buscar o material utilizado na palestra que tinha sido realizada no local.
"Foi nesse momento que o prédio começou a balançar de um lado para o outro, o chão começou a ruir e eu perdi o equilíbrio. Nessa hora eu não vi mais nada", relatou irmã Rosângela, ao chegar à Base Aérea de Brasília.
Em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, irmã Rosângela disse, bastante emocionada, que havia uma escola ao lado, com crianças, que ruiu com o terremoto. "A gente escutava os gritos das crianças. Isso foi muito forte, não tem como esquecer", afirmou.
O chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o senador Flávio Arns (PSDB-PR) estavam no mesmo voo.
Uma outra missa, realizada pelo cardeal primaz do Brasil, Geraldo Majella Agnelo, será realizada amanhã, assim como o enterro. O irmão de Zilda, o arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, não deve viajar à capital paranaense. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), já confirmaram a presença no velório.
Médica pediatra e sanitarista, de 75 anos, Zilda foi fundadora da Pastoral Da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. Presente em todos os estados do Brasil e em mais 20 países, a Pastoral da Criança tem mais de 240 mil voluntários capacitados atuando em 40.853 mil comunidades em 4.016 municípios. Acompanha quase 95 mil gestantes e mais de 1, 6 milhão de crianças pobres menores de seis anos.
Freira se salva
Também veio no avião a freira brasileira Rosângela Altoé, de 55 anos, da Congregação Imaculada Conceição, que estava na mesma igreja em que o teto desabou e onde Zilda morreu.
Rosângela estava a três metros da fundadora da Pastoral da Criança e sobreviveu sem nenhum ferimento. A secretária disse que no momento do terremoto ela tinha se afastado de Zilda, para buscar o material utilizado na palestra que tinha sido realizada no local.
"Foi nesse momento que o prédio começou a balançar de um lado para o outro, o chão começou a ruir e eu perdi o equilíbrio. Nessa hora eu não vi mais nada", relatou irmã Rosângela, ao chegar à Base Aérea de Brasília.
Em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, irmã Rosângela disse, bastante emocionada, que havia uma escola ao lado, com crianças, que ruiu com o terremoto. "A gente escutava os gritos das crianças. Isso foi muito forte, não tem como esquecer", afirmou.
FONTE: O GLOBO
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