Os agentes comunitários de saúde de Campina Grande estão em greve desde o dia 31 de dezembro. Na manhã de ontem, eles organizaram um movimento que saiu da Secretaria de Finanças e percorreu algumas vias do centro da cidade. Na oportunidade, a repórter Lidiane Maria conversou com alguns grevistas e com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema.
Napoleão Maracajá afirmou que a maioria dos profissionais aderiu ao movimento grevista, apesar de haver ameaça de corte do ponto e suspensão do salário dos servidores.
Maria José da Silva é agente comunitária de saúde há 15 anos. Ela trabalha no bairro de José Pinheiro, na unidade Básica Tota Agra. A funcionária disse que ela e os colegas estão sendo ameaçados de ter o ponto cortado e de não receber o salário deste mês caso prossigam com a greve. Segundo ela, as reivindicações da classe são muito simples, no entanto, a administração demonstra pouco interesse em negociar.
Zenaldo é agente comunitário de saúde do bairro do Velame. Ele afirmou que a classe não está sendo respeitada pelo poder público municipal. Receber o salário dentro do mês trabalhado e ter isonomia salarial com os agentes de vigilância ambiental são as principais reivindicações apontadas pelo funcionário.
A partir de hoje, os ACS irão entregar em cada residência, um documento que eles chamam de Carta Aberta à População onde expõem os motivos da greve. De acordo com Napoleão Maracajá, não há previsão de quando o movimento grevista irá cessar.
A equipe de rádiojornalismo da Campina Fm foi até a Secretaria de Saúde à procura do secretário e da gerente de atenção básica. Nossa intenção era saber a opinião deles à cerca das reivindicações e das acusações feitas pelos agentes comunitários de saúde. No entanto, nem Metuzelá Agra, nem Joelma Greyce estavam na secretaria.
fonte:www.pbja.com.br
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