Presidente Dilma Rousseff Preocupada com a proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o plano de carreira e o piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias;
Ideli e Temer foram escalados por Dilma para barra piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, a proposta tiram o sono da presidente Dilma Rousseff Apesar de considerar perdida a batalha na Casa, Dilma escalou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o vice-presidente da República, Michel Temer, para amansar a base aliada no Congresso. Na última quarta-feira, a dupla se reuniu, a portas fechadas, com líderes de PMDB, PDT, PT, PTB, PRB e PP no Planalto. Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Luciano Castro (PR-RR) explicou que a “preocupação” da Presidência não afetará na votação da proposta, marcada para 12 de novembro. “Assim que a PEC for tocada para plenário, ela não escapa. Será aprovada”, afirmou.
O parlamentar alega que os agentes comunitários de saúde influenciam as decisões do eleitorado porque têm um contato intenso com a população. A aprovação da lei beneficiará mais de 184 mil profissionais da categoria, além de 60 mil agentes de combate às endemias. “O governo federal entende que essa decisão é irreversível”, disse o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE). O pedetista afirmou que a PEC pode onerar, por ano, R$ 700 milhões aos cofres públicos. No entanto, o governo federal estima a conta total em R$ 2,5 bilhões. “Não é isso tudo, não. Nós temos a responsabilidade de não gerar mais despesas para o governo”, alegou o pedetista.
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